Leitura obrigatória de Richard Zimler, através do seu último
romance Os dez espelhos de Benjamin Zarco (Porto: Porto Editora, 1.ª edição:
setembro de 2018; tradução de Daniela Carvalhal Garcia do título original The
Incandescent Threads. DEP. LEGAL 444946/18; ISBN 978-972-03129-7).
Sinopse:
«Benjamin Zarco e o seu primo Shelly foram os únicos membros
da família a escapar ao Holocausto. Cada à sua maneira, ambos carregam o fardo
de ter sobrevivido a todos os outros.
Benjamin recusa-se a falar do passado, procurando as
respostas na cabala, que estuda com avidez, em busca daquilo a que chama os
fios invisíveis que tudo ligam. E Shelly refugia-se numa hipersexualidade, seu
único subterfúgio para calar os fantasmas que o atormentam.
Construído como um mosaico e dividido em seis peças, Os dez espelhos de
Benjamin Zarco entretecem-se entre 1944, com a história de Ewa Armbruster,
professora de piano cristã que arrisca a vida para esconder Benni em sua casa,
e 2018, com o testemunho do filho de Benjamin acerca do manuscrito de Berequias
Zarco, herança do pai, talvez a chave para compreender a razão por que Benjamin
e Shelly se salvaram e o vínculo único que os une.
Um romance profundamente comovente e redentor, com
personagens inesquecíveis. Uma ode à solidariedade, ao heroísmo e ao tipo de
amor capaz de ultrapassar todas as barreiras, temporais e geográficas.»
Notas sobre o autor e a sua obra:
· Richard Zimler, com
cinzel e escopro, vai burilando com audácia criativa a dimensão intangível de
um universo onírico. (Edite Estrela sobre O Evangelho segundo
Lázaro)
· Richard Zimler é um
escritor emblemático e de indispensável leitura. (Helena Vasconcelos)
· Richard Zimler tem um
fulgor de génio que todos os romancistas ambicionam mas poucos alcançam. (The
Independent)
· O dom que Zimler
possui de pôr a descoberto o horror das injustiças humanas e ainda assim
encontrar verdades universais e poesia na existência do dia a dia […] faz dos
seus livros uma leitura indispensável. (The Jerusalem Post)
· Zimler usa a
literatura para lembrar as terríveis abominações que levam o ser humano a
destruir e a humilhar outros seres humanos […] e para apontar um caminho de
redenção, de expiação e de ação jubilatória. (Público)
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