“O
empenho evidenciado por todos os colaboradores é merecedor da nossa gratidão,
pois, o seu trabalho é fulcral no bom êxito desta publicação. Igualmente,
prestamos homenagem a todos os que contribuíram para esta edição, especialmente
os patrocinadores. Não temos dúvidas que este número de A Falar de Viana engrandecerá no tempo, de forma indelével, a
Romaria das Romarias…”
Os coordenadores
Aí está A Falar de Viana (Volume II, Série 2) – apresentado
publicamente na abertura da 33 Feira do
Livro de Viana do Castelo, que irá decorrer de 20 de Julho a 4 de Agosto –,
cuja coordenação geral, pelo segundo ano consecutivo, é da responsabilidade dos
Drs. Rui A. Faria Viana e António Maranhão Peixoto, cabendo-nos a nós a responsabilidade
editorial. A explicação para a viragem editorial desta publicação, cuja
primeira série saiu de 1995 a 2011 (dezassete números em dezassete anos), foi
dada no primeiro número do ano passado: “Inicia-se com o presente número uma
nova série desta revista. Nela são introduzidas diversas alterações com vista a
torná-la mais atractiva de que se salientam a reestruturação do seu aspecto
gráfico e a forma de apresentação dos conteúdos em diferentes secções. O
formato habitual mantém-se, todavia, decidiu-se retirar a reprodução do cartaz
das Festas da capa, sendo agora divulgado no seu interior, assumindo-se como
uma publicação periódica anual onde se destaca aí o título A Falar de Viana, devidamente registado e com o respectivo ISSN. / A Falar de Viana pretende reforçar a
componente cultural da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia, acolher o maior
número de colaboradores e textos inéditos sobre a cidade e as suas festas,
continuando a divulgar narrativas com interesse sobre esta temática já editadas
noutras publicações, havendo, no entanto, o cuidado de uma melhor identificação
das fontes e dos seus autores…”. Assim justificávamos a renovação da imagem, a
orientação e o alinhamento dos conteúdos!
Sem grandes rodeios
apreciativos, pelo facto de corrermos o risco de o ajuizarmos em causa própria,
teremos que dizer que no presente número tivemos o privilégio de contar com
quarenta trabalhos inéditos e o patrocínio de vinte e quatro das mais prestigiadas
empresas do país e da região, o que acaba por fazer denotar a importância
alcançada, na divulgação das “Romaria das Romarias”, por esta mesma publicação.
Dividida em quatro
secções (Memória, Registo, Antologia Poética e Colectânea), conta ainda com uma
mensagem do Presidente de Honra da Romaria da Senhora d’Agonia, Carlos Manuel
Benjamim Marques da Silva, a apresentação dos coordenadores, a reportagem
fotográfica de 2012 e o programa das Festas de 2013. A secção «Memória» conta com os seguintes trabalhos:
Particularidades das Festas de Nossa
Senhora d’Agonia de 1913, de Rui A. Faria Viana; As Festas há 100 anos segundo A Aurora do Lima, de Bernardo
Barbosa; e, Memórias da Festa, de
António José Barroso. Na secção de «Registo»
são publicados dois trabalhos de Cláudio Basto (“A mulher do Minho” e “Viana do
Castelo: A Princesa do Lima”) e um de Luiz Teixeira (“Festa de Agosto na
Ribeira Lima”), publicado na revista “Panorama” em 1958, gentilmente enviado
pelo nosso particular amigo limiano Amândio Sousa Vieira. Na secção de «Antologia Poética» contamos com a
presença afectiva de Amadeu Torres (Castro Gil), 1924-2012, com o soneto “Feira
Semanal”; Carlindo Vieira e o poema “Templos”; Euclides Rios, com “Quadras às
Festas d’Agonia”; Eugénio Monteverde e a sua alusão ao “O Meu Pregão”; Fernando
Castro e Sousa, com “Um rio”; Fernando Melim espelhando a sua inspiração em
“Rostos”; a nossa incursão pela estória de um pescador “Era uma vez…”; e,
finalmente, Luís Pedro Viana, com “O Frasco de Remédio”. Por fim, na secção de
«Colectânea», temos trinta trabalhos inéditos: “Subsídios para o estudo das
origens do culto à Sra d’Agonia em Viana (Sécs. XVII e XVIII)” de Manuel
António Fernandes Moreira; “A Ribeira em cores: tapetes de sal, a flor do mar”
de Álvaro Campelo; “Os artistas nas Festas d’Agonia: Carlindo e Juvenal Ramos
evidenciaram-se” de Gonçalo Fagundes Meira; “Senhora d’Agonia, devoção e festa
dos pescadores de Viana. Referências histórico-geográficas e vivências de
relação com o evento” de José da Cruz Lopes; “Sentindo a alma da Ribeira:
vendedora de peixe fresco” de José Rodrigues Lima; “As Festas da Senhora
d’Agonia e o seu impacto nas gentes do Vale do Neiva na segunda metade do
século XX” de Mota Leite; “Romaria d’Agonia: rainha das romarias de Portugal” de
Matias de Barros; “Romaria de N.ª Sr.ª d’Agonia: um estudo-caso” de Francisco
Sampaio; “A Sé e as Festas de Nossa Senhora d’Agonia” do Pe. Armando Rodrigues
Dias; “Da Agonia se faz festa” do Pe. Paulo Gomes; “Senhora da Agonia – Mãe de
Deus e Nossa Mãe” de André Torres Costa; “Com a Senhora da Agonia para um novo
mundo” do Mons. Reis Ribeiro; “Ouro popular português” de Manuel Rodrigues
Freitas; “Uma oficina de conserto de ourivesaria” de Eliana Amorim; “Confeitarias
e pastelarias do nosso imaginário (3) «Paris»” de Francisco José Carneiro
Fernandes; “Falar de Viana” de Artur Coutinho; “Iluminação pública em Viana do
Castelo: notas históricas” de António Maranhão Peixoto; “Contributos dos
bilhetes-postais ilustrados para a história do Turismo em Viana do Castelo” de
António J. Cunha Leal; “A vossa empresa também é nossa” de Paulo Julião; “A
propósito do centenário da Empresa de Pesca de Viana” de Manuel Oliveira
Martins; “Viana & Camilo: presenças e situações” de David Rodrigues;
“Abúndio da Silva, um eminente canonista vianense” do Mons. Sebastião Pires
Ferreira; “Viana será a via Ana?” de Luís Gomes Costa; “Registros e bentinhos
do Real Colégio das Chagas” de Manuel Inácio Rocha; “Para a história da nobreza
titulada de Viana do Castelo” de José Aníbal Marinho Gomes; “O Doutor Baltasar
Jácome do Lago, desembargador da Casa da Suplicação e Juiz das Ordens Militares
do reino de Portugal” de Américo Carneiro; “Os árabes a norte do Douro e a
presúria no Entre Minho e Lima” de António Rodrigues França Amaral; “Escritas
populares em contextos de mobilidade: Séc. XIX e XX” de Henrique Rodrigues;
“Moinhos de vento em Areosa” de António Martins da Costa Viana; e, finalmente,
“Figuras afifenses: João Azevedo Ramos Paz «Casa da Quinta», Largo das Vendas,
Afife” de Casimiro Puga.
Aqui fica uma sugestão de leitura, para melhor conhecer Viana do
Castelo, as suas Gentes e as suas Festas, consideradas por muitos como a
“Romaria das Romarias”, qual Senhora da Agonia nos poderá aliviar da agonia e
das turbulências desta “república” sem rumo!
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