Queria um dia
ser poeta,
tocar as
harpas, ouvir as musas;
cantar, chorar
em rima certa,
e dos outros
não ter recusas.
Queria um dia
ser poeta
para compor
meus lindos versos;
ver o mundo em
linha recta,
como centro
dos universos.
Mas como não
sou poeta,
escrevo
direito por linhas tortas,
à procura do
meu sentir...
Tenho a vida
como meta,
procuro abrir
novas portas,
por onde possa
vir a sair.
(In, SILVA, Porfírio Pereira da - «Proesiatando a Memória», a publicar em 2013)
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