Thursday, July 25, 2013

Apresentado publicamente o volume II da revista “A Falar de Viana”!

“O empenho evidenciado por todos os colaboradores é merecedor da nossa gratidão, pois, o seu trabalho é fulcral no bom êxito desta publicação. Igualmente, prestamos homenagem a todos os que contribuíram para esta edição, especialmente os patrocinadores. Não temos dúvidas que este número de A Falar de Viana engrandecerá no tempo, de forma indelével, a Romaria das Romarias…”

Os coordenadores

Aí está A Falar de Viana (Volume II, Série 2) – apresentado publicamente na abertura da 33 Feira do Livro de Viana do Castelo, que irá decorrer de 20 de Julho a 4 de Agosto –, cuja coordenação geral, pelo segundo ano consecutivo, é da responsabilidade dos Drs. Rui A. Faria Viana e António Maranhão Peixoto, cabendo-nos a nós a responsabilidade editorial. A explicação para a viragem editorial desta publicação, cuja primeira série saiu de 1995 a 2011 (dezassete números em dezassete anos), foi dada no primeiro número do ano passado: “Inicia-se com o presente número uma nova série desta revista. Nela são introduzidas diversas alterações com vista a torná-la mais atractiva de que se salientam a reestruturação do seu aspecto gráfico e a forma de apresentação dos conteúdos em diferentes secções. O formato habitual mantém-se, todavia, decidiu-se retirar a reprodução do cartaz das Festas da capa, sendo agora divulgado no seu interior, assumindo-se como uma publicação periódica anual onde se destaca aí o título A Falar de Viana, devidamente registado e com o respectivo ISSN. / A Falar de Viana pretende reforçar a componente cultural da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia, acolher o maior número de colaboradores e textos inéditos sobre a cidade e as suas festas, continuando a divulgar narrativas com interesse sobre esta temática já editadas noutras publicações, havendo, no entanto, o cuidado de uma melhor identificação das fontes e dos seus autores…”. Assim justificávamos a renovação da imagem, a orientação e o alinhamento dos conteúdos!

Mesa de apresentação (da esquerda para a direita): Dr. Maranhão Peixoto (Arquivo Municipal), Dr. Rui Viana (Director da Biblioteca), Eng. José Maria Costa (Presidente do Município) e Dra. Maria José Guerreiro (Vereadora da Cultura). 

Sem grandes rodeios apreciativos, pelo facto de corrermos o risco de o ajuizarmos em causa própria, teremos que dizer que no presente número tivemos o privilégio de contar com quarenta trabalhos inéditos e o patrocínio de vinte e quatro das mais prestigiadas empresas do país e da região, o que acaba por fazer denotar a importância alcançada, na divulgação das “Romaria das Romarias”, por esta mesma publicação.
Dividida em quatro secções (Memória, Registo, Antologia Poética e Colectânea), conta ainda com uma mensagem do Presidente de Honra da Romaria da Senhora d’Agonia, Carlos Manuel Benjamim Marques da Silva, a apresentação dos coordenadores, a reportagem fotográfica de 2012 e o programa das Festas de 2013. A secção «Memória» conta com os seguintes trabalhos: Particularidades das Festas de Nossa Senhora d’Agonia de 1913, de Rui A. Faria Viana; As Festas há 100 anos segundo A Aurora do Lima, de Bernardo Barbosa; e, Memórias da Festa, de António José Barroso. Na secção de «Registo» são publicados dois trabalhos de Cláudio Basto (“A mulher do Minho” e “Viana do Castelo: A Princesa do Lima”) e um de Luiz Teixeira (“Festa de Agosto na Ribeira Lima”), publicado na revista “Panorama” em 1958, gentilmente enviado pelo nosso particular amigo limiano Amândio Sousa Vieira. Na secção de «Antologia Poética» contamos com a presença afectiva de Amadeu Torres (Castro Gil), 1924-2012, com o soneto “Feira Semanal”; Carlindo Vieira e o poema “Templos”; Euclides Rios, com “Quadras às Festas d’Agonia”; Eugénio Monteverde e a sua alusão ao “O Meu Pregão”; Fernando Castro e Sousa, com “Um rio”; Fernando Melim espelhando a sua inspiração em “Rostos”; a nossa incursão pela estória de um pescador “Era uma vez…”; e, finalmente, Luís Pedro Viana, com “O Frasco de Remédio”. Por fim, na secção de «Colectânea», temos trinta trabalhos inéditos: “Subsídios para o estudo das origens do culto à Sra d’Agonia em Viana (Sécs. XVII e XVIII)” de Manuel António Fernandes Moreira; “A Ribeira em cores: tapetes de sal, a flor do mar” de Álvaro Campelo; “Os artistas nas Festas d’Agonia: Carlindo e Juvenal Ramos evidenciaram-se” de Gonçalo Fagundes Meira; “Senhora d’Agonia, devoção e festa dos pescadores de Viana. Referências histórico-geográficas e vivências de relação com o evento” de José da Cruz Lopes; “Sentindo a alma da Ribeira: vendedora de peixe fresco” de José Rodrigues Lima; “As Festas da Senhora d’Agonia e o seu impacto nas gentes do Vale do Neiva na segunda metade do século XX” de Mota Leite; “Romaria d’Agonia: rainha das romarias de Portugal” de Matias de Barros; “Romaria de N.ª Sr.ª d’Agonia: um estudo-caso” de Francisco Sampaio; “A Sé e as Festas de Nossa Senhora d’Agonia” do Pe. Armando Rodrigues Dias; “Da Agonia se faz festa” do Pe. Paulo Gomes; “Senhora da Agonia – Mãe de Deus e Nossa Mãe” de André Torres Costa; “Com a Senhora da Agonia para um novo mundo” do Mons. Reis Ribeiro; “Ouro popular português” de Manuel Rodrigues Freitas; “Uma oficina de conserto de ourivesaria” de Eliana Amorim; “Confeitarias e pastelarias do nosso imaginário (3) «Paris»” de Francisco José Carneiro Fernandes; “Falar de Viana” de Artur Coutinho; “Iluminação pública em Viana do Castelo: notas históricas” de António Maranhão Peixoto; “Contributos dos bilhetes-postais ilustrados para a história do Turismo em Viana do Castelo” de António J. Cunha Leal; “A vossa empresa também é nossa” de Paulo Julião; “A propósito do centenário da Empresa de Pesca de Viana” de Manuel Oliveira Martins; “Viana & Camilo: presenças e situações” de David Rodrigues; “Abúndio da Silva, um eminente canonista vianense” do Mons. Sebastião Pires Ferreira; “Viana será a via Ana?” de Luís Gomes Costa; “Registros e bentinhos do Real Colégio das Chagas” de Manuel Inácio Rocha; “Para a história da nobreza titulada de Viana do Castelo” de José Aníbal Marinho Gomes; “O Doutor Baltasar Jácome do Lago, desembargador da Casa da Suplicação e Juiz das Ordens Militares do reino de Portugal” de Américo Carneiro; “Os árabes a norte do Douro e a presúria no Entre Minho e Lima” de António Rodrigues França Amaral; “Escritas populares em contextos de mobilidade: Séc. XIX e XX” de Henrique Rodrigues; “Moinhos de vento em Areosa” de António Martins da Costa Viana; e, finalmente, “Figuras afifenses: João Azevedo Ramos Paz «Casa da Quinta», Largo das Vendas, Afife” de Casimiro Puga.
       



             Aqui fica uma sugestão de leitura, para melhor conhecer Viana do Castelo, as suas Gentes e as suas Festas, consideradas por muitos como a “Romaria das Romarias”, qual Senhora da Agonia nos poderá aliviar da agonia e das turbulências desta “república” sem rumo!

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