“Para
nós, que nos educamos no culto do respeito pelo homem, têm muito valor os
simples encontros que se transformam, por vezes, em festas maravilhosas”.
Saint-Exupery
Para comemorarmos a
nossa centésima (100) crónica «ao correr da pena e da mente…», nada melhor que
a pura coincidência de nesse mesmo fim-de-semana, mais concretamente, no
sábado, 12 de Julho de 2014, se realizar o IV Encontro de antigos colegas e
professores do – também hoje professor – José Ribas Fernandes, com assento
escolástico na Escola Industrial e Comercial de Viana do Castelo (EICVC), hoje
Escola Secundária de Monserrate, cujas raízes remontam à Escola de Desenho
Industrial de Viana do Castelo, passando por Escola Industrial e Comercial de
Viana do Castelo, tendo, em 1979, passado a designar-se pelo nome como é
conhecida actualmente.
Tendo como lema «Que
sou eu sem os outros?», título de uma mensagem recuperada e trazida pela
Professora Rosa Figueiredo, inspirada em Phil Bosman: «Sem os outros, a vida, o amor e a felicidade não passam de utopias.
Estamos todos interligados por uma infinidade de fios. Uma vida depende doutra
e nenhuma se desenvolve sem as outras», este quarto encontro começou com
uma visita guiada à referida Escola, pelos professores Bouça Morais e Vitorino,
hoje com entrada pela Avenida do Atlântico, depois de obras de reestruturação e
ampliação, proporcionando novas polivalências e ofertas opcionais.
A brilhante, porque
irrepreensível, intervenção caracterizou-se pela construção de novos edifícios
na nova frente de escola onde se instalam os espaços administrativos, espaços
sociais, a nova biblioteca e o novo espaço desportivo, tendo-se procedido à
remodelação dos edifícios existentes, garantido a satisfação das atuais
exigências de conforto, segurança e acessibilidade. O bloco oficinal existente
foi remodelado, introduzindo novas valências como os laboratórios de ciências e
salas TIC e de artes. Relativamente às instalações desportivas, procedeu-se à
requalificação do ginásio existente e à construção de instalações desportivas
de apoio (balneários, vestiários e espaços de apoio). Os espaços exteriores da
escola foram remodelados, nomeadamente zonas de lazer e desportivas.
O quarto convívio
culminaria com um jantar num dos restaurantes sito nas proximidades da Princesa
do Lima – qual delicioso bacalhau regado com vinho ao gosto de cada um,
exceptuando-se os motores movidos a água, por imperativo das “mazelas
cinquentando” –, tendo respondido à chamada os alunos Adélio Lima da Cruz,
Domingos Carvalhido da Ponte, Ilídio de Jesus Reina de Morais, José Maria Riba
Fernandes, Porfírio Pereira da Silva, Guterres Fernandes Brás, Carlos Martins
da Silva Araújo, José Lima Damião, Adriano de Passos Gonçalves Pires, António
Casa Nova Ramos, Luís Gabriel Baptista Lima, José Augusto da Silva Portela,
Fernando Couto Alves, Fernando Lei Monteiro da Rocha, Victor Manuel Esteves
Montes Pinto, Manuel Alberto A. de Passos Fernandes, José Fernando Ferreira da
Costa, João Paulo da Rocha Carvalhido, Mário Américo Franco Alves; e os
professores Bouça Morais, Pedro Vasconcelos, Franklim Carvalho e Rosa Figueiredo,
sendo que esta última ofereceu a todos os presentes o poema completo de Phil
Bosman, extraído do seu livro Felicidade,
o qual acabaríamos por ter a ousadia de o ler. Todos acabaram por reconhecer
que «a vida vive-se com os outros. /
Viver com os outros significa / que tenho que partilhar tudo com eles. / Nada
lhes pode acontecer por minha culpa. / Tenho que os aceitar, / acolher, querer».
E a nossa amizade, que perdura há mais de quarenta anos, só pode desenvolver-se
com a ajuda de todos, porque tivemos professores eticamente bem formados e
possuidores de uma profunda cumplicidade para com os alunos.
Daí, para o ano, voltarmos a acender uma vela, em vez de amaldiçoarmos a
escuridão, porque, como diria Helen Keller, «a única treva sem luz é a noite da ignorância e da insensibilidade».
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