«Os “Cadernos Vianenses” são já uma
referência cultural incontornável do Município de Viana do Castelo. Esta edição
reúne um conjunto significativo de textos de diversos especialistas mas versa
também diversos aspectos da sociedade vianense…»
José Maria Costa
No dia 29 de Dezembro
de 2015, realizou-se, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do
Castelo, a sessão de lançamento do Tomo 49 (2015) dos Cadernos Vianenses, brilhantemente apresentado pelo seu coordenador
e Chefe de Divisão de Biblioteca e Arquivo Municipais, Rui A. Faria Viana, cujos
conteúdos, para além da “Apresentação” do Presidente do Município (p. 9-11) e
das “Notas sobre os colaboradores” (p. 387-398), passam por quatro secções.
A saber, sem que nos
debrucemos de uma forma minuciosa pelos conteúdos: NO V CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO
BEATO BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES: Sebastião Pires Ferreira – Beato Bartolomeu dos Mártires: estímulo para uma acção social cultural
mundial (p. 15-37); António Matos Reis – Itinerários entre Portugal e Itália: A viagem de Dom Frei Bartolomeu
dos Mártires (p. 39-77); David F. Rodrigues – Frei Bartolomeu dos Mártires em dois romances de Camilo (p. 79-91).
ESTUDOS VÁRIOS: Manuel
António Fernandes Moreira – Os Coutos
Medievais do Baixo-Lima (p. 95-118); Carlos Alberto da Encarnação Gomes – Viana e o Mar: uma família de vianenses
(p. 121-133); Henrique Rodrigues – História
da Indústria em Viana do Castelo no século de oitocentos (p. 135-181); José
da Cruz Lopes, Manuel Rivas Gulías e Rui J. Branco Cavaleiro – Os Bairros do Modernismo Urbano no
Planeamento Urbanístico e na Organização dos Equipamentos Sociais da cidade de
Viana do Castelo (1911-1974) (p. 183-207); Maria Isabel da Cunha Teixeira –
Da Cultura Popular Vianense na década de
30/40 do século XX (p. 209-223); Gonçalo Fagundes Meira – Notas sobre o Teatro em Areosa (p.
225-237); Marisa Cardoso Magalhães – O
Calcolítico e a Idade do Bronze na Bacia do Rio Neiva, Nw de Portugal (p.
239-252); Fernando Ricardo Silva – O
Cemitério na Igreja de Darque: um contributo para o seu estudo (p.
255-292); Jorge Machado, Miguel Costa e Tiago Almeida – Intervenção arqueológica no âmbito do projecto de reabilitação da
Igreja de Santo António (p. 295-317); Patrício Rocha – Igreja de Santo António: História do processo de estabilização
estrutural (p. 319-327).
FIGURAS E MEMÓRIAS:
António Pimenta de Castro – O General
Pimenta de Castro: um militar republicano, no contexto da Primeira República e
da Primeira Guerra Mundial (p. 331-351).
CONTINUADOS: Francisco
José Carneiro Fernandes – Talha Religiosa
de Viana do Castelo: Panorama Estético-II (p. 355-371); António Maranhão
Peixoto – Arrolamento dos bens das
igrejas (p. 373-382).
De realçar o excelente
trabalho de design-gráfico de Rui Carvalho e a do artista plástico Rui Pinto,
que há 37 anos vem a dar corpo às capas dos quarenta e nove números desta
imprescindível publicação (o que constitui, só por si, a história do percurso
artístico desta ilustre figura vianense), abordando assuntos relacionados com
as gentes de Viana do Castelo, e como se podia ler em nota introdutória ao
primeiro tomo (1978), analisando-as sob o
ponto de vista etnográfico e etnológico, somática e culturalmente, tratando de
desvendar as suas possíveis etnias, entendidas estas como seus caracteres
noológicos; relembrando e evocando o seu passado e, assim, estudando a sua
história, quer no aspecto puramente antropológico, quer nas suas manifestações
culturais, etc., etc.. Como enfatizaria a Vereadora do Pelouro da Cultura,
Maria José Guerreiro, esta publicação municipal, é bem demonstrativa do enorme
carinho e apreço que os colaboradores têm vindo a demostrar ao longo de todos
estes anos, com os seus preciosos trabalhos, marcadamente pautados pelo rigor
científico, para que tenhamos um pedaço da nossa terra e da nossa gente.
A fechar, o Presidente
do Município, José Maria Costa, reiterou as palavras de Rui A. Faria Viana e de
Maria José Guerreiro, acrescentando a mais-valia desta publicação pela sua
procura, assente na forma e conteúdo dos textos, nos vários domínios, em face
da forma graciosa e abnegada com que os colaboradores se entregam,
emprestando-lhe um cunho de elevado nível cultural. E deixou um repto para o
Tomo 50 (2016): A
participação dos vianenses na I Guerra Mundial.
Nota máxima!
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